Categoria: Gestão e coordenação
Lidar com a implementação de um novo idioma na grade curricular da escola, por si só, é um grande desafio. Esse processo, no Brasil, deve seguir uma série de recomendações, como as previstas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em relação ao ensino de inglês.
Por meio de diretrizes, a BNCC orienta as escolas na elaboração dos currículos, para que haja uma equivalência quanto aos conteúdos em todo o país.
Logo, é indispensável entender o que esse documento normativo prevê para que a sua instituição de ensino esteja alinhada às suas diretrizes.
Neste conteúdo, traremos os detalhes desse processo para ajudar você a entender se a sua escola está seguindo as orientações da BNCC da melhor maneira. Acompanhe!
O ensino de inglês na BNCC: um novo caminho para a educação brasileira
Uma das primeiras e principais recomendações da BNCC é a obrigatoriedade da Língua Inglesa a partir do 6º ano (Ensino Fundamental – Anos Finais).
Ao regulamentar quais seriam as aprendizagens essenciais a serem trabalhadas nas escolas brasileiras, o esquema curricular proposto organizou as habilidades do ensino de inglês em cinco eixos:
- ORALIDADE – Práticas de compreensão e produção oral de língua inglesa, em diferentes contextos discursivos presenciais ou simulados, com repertório de falas diversas, incluída a fala do professor.
- LEITURA – Práticas de leitura de textos diversos em língua inglesa (verbais, verbo-visuais, multimodais) presentes em diferentes suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem articulação com os conhecimentos prévios dos alunos em língua materna e/ou outras línguas.
- ESCRITA – Práticas de produção de textos em língua inglesa relacionados ao cotidiano dos alunos, em diferentes suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem a escrita mediada pelo professor ou colegas e articulada com os conhecimentos prévios dos alunos em língua materna e/ou outras línguas.
- CONHECIMENTOS LINGUÍSTICOS – Práticas de análise linguística para a reflexão sobre o funcionamento da língua inglesa, com base nos usos de linguagem trabalhados nos eixos Oralidade, Leitura, Escrita e Dimensão Intercultural.
- DIMENSÃO INTERCULTURAL – Reflexão sobre aspectos relativos à interação entre culturas (dos alunos e aquelas relacionadas aos demais falantes de língua inglesa), de modo a favorecer o convívio, o respeito, a superação de conflitos e a valorização da diversidade entre os povos.
Dessa forma, as aulas passam a ser estruturadas de acordo com essas práticas de linguagens, de maneira a promover uma comunicação efetiva e contextualizada entre os estudantes, expandindo seu repertório linguístico.
Aprender a língua inglesa propicia a criação de novas formas de engajamento e participação dos alunos em um mundo social cada vez mais globalizado e plural, em que as fronteiras entre países e interesses pessoais, locais, regionais, nacionais e transnacionais estão cada vez mais difusas e contraditórias. Assim, o estudo da língua inglesa pode possibilitar a todos o acesso aos saberes linguísticos necessários para engajamento e participação, contribuindo para o agenciamento crítico dos estudantes e para o exercício da cidadania ativa, além de ampliar as possibilidades de interação e mobilidade, abrindo novos percursos de construção de conhecimentos e de continuidade nos estudos. É esse caráter formativo que inscreve a aprendizagem de inglês em uma perspectiva de educação linguística, consciente e crítica, na qual as dimensões pedagógicas e políticas estão intrinsecamente ligadas.
página 241 da BNCC.
Quais são as habilidades e competências previstas pela BNCC?
Cada categoria de instituição educacional, seja pública ou privada, vai construir sua base curricular a partir das habilidades e competências que a BNCC propõe que sejam trabalhadas ao longo da Educação Básica dos estudantes.
Ou seja, o foco passa a ser desenvolver essas habilidades e competências a partir da articulação do conteúdo em sala de aula.
Habilidades
As habilidades previstas no documento oficial da Base Nacional Comum Curricular para o Ensino Fundamental estão distribuídas em tabelas com cada um dos cinco eixos, divididas por ano e acompanhadas das unidades temáticas e objetos de conhecimento.
Logo, é indispensável acessar o conteúdo disponibilizado no site da BNCC para acompanhar toda essa estrutura da melhor forma.
Competências
A Base elenca competências específicas da Língua Inglesa, que estão ligadas a cada área do conhecimento, como referência para a elaboração do currículo. São elas:
- Identificar o lugar de si e o do outro em um mundo plurilíngue e multicultural, refletindo, criticamente, sobre como a aprendizagem da língua inglesa contribui para a inserção dos sujeitos no mundo globalizado, inclusive no que concerne ao mundo do trabalho.
- Comunicar-se na língua inglesa, por meio do uso variado de linguagens em mídias impressas ou digitais, reconhecendo-a como ferramenta de acesso ao conhecimento, de ampliação das perspectivas e de possibilidades para a compreensão dos valores e interesses de outras culturas e para o exercício do protagonismo social. Identificar similaridades e diferenças entre a língua inglesa e a língua materna/outras línguas, articulando-as a aspectos sociais, culturais e identitários, em uma relação intrínseca entre língua, cultura e identidade.
- Elaborar repertórios linguístico-discursivos da língua inglesa, usados em diferentes países e por grupos sociais distintos dentro de um mesmo país, de modo a reconhecer a diversidade linguística como direito e valorizar os usos heterogêneos, híbridos e multimodais emergentes nas sociedades contemporâneas.
- Utilizar novas tecnologias, com novas linguagens e modos de interação, para pesquisar, selecionar, compartilhar, posicionar-se e produzir sentidos em práticas de letramento na língua inglesa, de forma ética, crítica e responsável.
- Conhecer diferentes patrimônios culturais, materiais e imateriais, difundidos na língua inglesa, com vistas ao exercício da fruição e da ampliação de perspectivas no contato com diferentes manifestações artístico-culturais.
Elaborando o currículo e o plano de aula de inglês em sua escola
É imprescindível dizer que esses eixos, embora tratados de forma separada na explicitação da BNCC, estão intrinsecamente ligados nas práticas sociais de usos da língua inglesa e devem ser assim trabalhados nas situações de aprendizagem propostas no contexto escolar. Em outras palavras, é a língua em uso, sempre híbrida, polifônica e multimodal que leva ao estudo de suas características específicas, não devendo ser nenhum dos eixos, sobretudo o de Conhecimentos linguísticos, tratado como pré-requisito para esse uso.
página 245 da BNCC.
Para implementar tais demandas, é importante que haja uma genuína revisão do processo de ensino nas escolas.
Os docentes devem estar prontos para lidar com a necessidade de formação adicional, seja com uma profunda reavaliação de métodos ou a partir do investimento em formação continuada e capacitação por parte da gestão escolar.
Além disso, manter-se atualizado sobre todas essas definições da BNCC é o caminho para construir planos de aulas de língua inglesa que contemplem tudo o que o processo de aprendizagem demanda.
Assim, o desafio de garantir uma educação integral, que vai além de ensinar conteúdo e desenvolver o indivíduo em diversas dimensões, estará muito mais próximo de ser superado.
As mídias digitais mudaram os hábitos de consumo e comportamentos da sociedade e vêm ganhando cada vez mais espaço na vida escolar. Por isso, gerir redes sociais com planejamento e atenção é o caminho para que as instituições de ensino tenham destaque em um mercado competitivo.
A cultura digital, uma das competências previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), se fortalece e modifica a maneira como nos comunicamos, bem como as linguagens que utilizamos. O avanço da tecnologia acelerou este processo, fazendo com que o mundo esteja ainda mais conectado.
Neste cenário, as mídias se tornaram parte intrínseca das relações sociais, alterando constantemente a forma com que a comunicação humana acontece.
Com essa análise, conseguimos entender o grande impacto que essas plataformas possuem no cotidiano, além de seu incontestável potencial para transformar relações entre os indivíduos de uma sociedade em constante mudança.
Mas como utilizar esse recurso a favor da escola, garantindo a eficiência dos processos e a atração de novos alunos? Acompanhe este artigo e confira seis dicas práticas.
Ao gerir redes sociais, as escolas ganham aliadas
Antes de mais nada, é importante lembrar que, além de serem canais que auxiliam grandes e pequenas empresas a engajar o público, as plataformas digitais são excelentes para venda e atração em diferentes segmentos.
No ambiente escolar, não seria diferente! Ao ser inserida nesse meio digital, a instituição de ensino consegue se aproximar do público, criar prova social, mostrar resultados satisfatórios, expandir o vínculo com os pais e potencializar a captação de novos alunos.
No entanto, da mesma forma cuidadosa com que olhamos para a organização das instalações da escola, devemos nos atentar ao que se posta nas mídias, à linguagem utilizada, aos comentários deixados nas páginas on-line e mais:
- Faça uso de planilha de planejamento de redes sociais, pensando em ações e conteúdos adequados para cada demanda;
- Desenvolva campanhas de engajamento. Um bom exemplo é a de repostagem, na qual os pais são estimulados a marcar a escola em fotos dos alunos realizando atividades educativas;
- Utilize os canais para apresentar os diferenciais da instituição e conhecer o público por meio de gerenciadores de pesquisa, conteúdos interativos e enquetes.
Ao contrário do que muitos acreditam, gerir redes sociais não é apenas fazer desse espaço um mural de fotos de eventos. É preciso dialogar com os públicos que consomem as informações da instituição.
Veja, abaixo, algumas orientações para construir tudo isso:
1. Conte com um profissional ou equipe especializada para gerir redes sociais
Para começar, é necessário que haja uma pessoa ou equipe responsável por tratar das redes sociais. Um ponto importante é contar com um profissional que tenha experiência com esses ambientes, saiba analisar dados, buscar informações e produzir conteúdos adequados.
Vale também contratar agências de marketing digital para orientar e direcionar essas ações, seguindo os objetivos e critérios da escola.
2. Aposte em novos formatos e plataformas de mídia
Os jovens querem encontrar informações dinâmicas que falem sua linguagem e sejam interessantes para suas necessidades.
Por isso, criar um blog, podcasts, espaços de memes e humor, desafios, espaços de trocas entre os estudantes, ou para que eles contribuam com materiais, são algumas sugestões para dialogar com esse grupo e conquistar novos alunos.
3. Comunique os objetivos da instituição de ensino
Durante o ano letivo, os familiares desejam estar antenados com o cotidiano de seus filhos, precisam enxergar nas ações pedagógicas promovidas o pleno desenvolvimento das crianças e jovens.
Para isso, como pontuado mais acima, não basta apenas criar um espaço com fotos de atividades da escola, é necessário que essas imagens comuniquem os reais objetivos das propostas e o que se está oferecendo no dia a dia escolar.
Dessa forma, as fotos precisam ser feitas com o olhar atento de quem cuida das redes sociais. Já o texto que acompanha o registro deve ser assertivo e breve, falando dos objetivos da ação e de como contribui para a formação integral.
4. Gerir redes sociais com consistência
Outro ponto fundamental para gestão das redes sociais da escola com qualidade e segurança é a consistência. A regularidade das publicações (dias, horários e assuntos) é um fator a ser observado no momento do planejamento do trabalho com as redes.
Isto envolve os grupos internos e externos que começam a perceber a dinâmica da escola no espaço on-line e faz com que se tornem consumidores assíduos dessas informações.
5. Atente-se aos problemas e comentários negativos
Outra tarefa para quem deseja gerir redes sociais é identificar problemas que envolvam o nome da escola, situações negativas com os alunos, falas descontentes e problemas de relacionamento que possam estar sendo expostos.
Seja em mensagens privadas, seja em comentários nas redes sociais, não se deve deixar sem resposta. É preciso mostrar um posicionamento e tomar providências.
Quanto mais rápido um problema é detectado e se dá uma resposta, menos danos isto pode causar para a imagem do estabelecimento de ensino e, principalmente, para as pessoas que fazem parte da comunidade escolar.
6. Explore o marketing digital para atrair alunos
As redes sociais também são ferramentas de grande valia para a captação de novos alunos. Aqui, o apoio de uma empresa de marketing digital pode oferecer recursos e direcionamentos que darão bons resultados.
Caso não seja possível obter esse serviço, o responsável pela escola, junto com a direção e a coordenação, pode criar um calendário de ações para captação de estudantes, seguindo duas orientações básicas:
- Respeitando o tempo para esse trabalho (períodos de procura);
- Construindo uma imagem que valorize o diferencial da instituição.
Parece simples gerir redes sociais na escola, mas é tarefa que requer muita atenção, por se tratar de outras salas que fazem parte da instituição.
Cuidar do que se fala, do que se mostra, do que se prega, das pessoas com quem convivemos, respeitar a pluralidade e ofertar espaços democráticos são ações que devem estar em nosso radar, virtualmente ou presencialmente.
E para receber apoio completo em todas as etapas, conheça já a plataforma de conteúdos da SM Educação, com materiais gratuitos e exclusivos para gestores em suas atividades escolares e nos processos administrativos.
Os livros didáticos são soluções educacionais indispensáveis para enriquecer os processos de ensino e aprendizagem nas instituições de ensino. Afinal, esses materiais oferecem atividades e recursos para ajudar a desenvolver e potencializar os sentidos do educador e das crianças.
Com o uso do livro, fica mais fácil para o educador guiar as aulas e saber qual conteúdo trabalhar para desenvolver as competências dos estudantes.
Vale lembrar que, por ser importante na fase e nas atividades de alfabetização, a escolha da obra pode ser bastante desafiadora. No entanto, é possível otimizar essa tarefa escolhendo materiais qualificados ou uma boa editora de livros didáticos.
Para entender todos os critérios que devem ser analisados e aprovados no ato da seleção, acompanhe este conteúdo e saiba como fazer a melhor escolha!
Como analisar e escolher os livros didáticos?
Primeiramente, devemos destacar que o livro didático precisa ser utilizado de maneira metódica e sistemática no processo de ensino e aprendizagem.
Portanto, cabe ao professor realizar a escolha do material e buscar entender como aplicar seu conteúdo em sala de aula. Afinal, o que é mais adequado para cada grupo de alunos?
Essa e outras questões são fundamentais para decidir a obra que dará suporte para o trabalho desempenhado no dia a dia escolar. Portanto, veja a seguir alguns aspectos que você pode levar em consideração:
1. Atente-se à estrutura do material
Antes de realizar a escolha dos livros didáticos, é importante lembrar que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) regulamenta quais são as aprendizagens essenciais a serem trabalhadas nas escolas do Brasil.
Sendo assim, atente-se às principais características que compõem esses materiais:
- Textos;
- Imagens;
- Sugestões de atividades;
- Exercícios;
- Bibliografia utilizada na preparação do conteúdo.
2. Observe a apresentação dos conteúdos
Você também precisa estar atento(a), na hora da escolha do livro didático, à apresentação dos conteúdos. Eles conversam e atendem às necessidades do aluno do século XXI?
Antes de mais nada, verifique a diversidade de gêneros textuais. Para que o estudante se sinta mais atraído pelo conteúdo trabalhado, busque materiais que explorem diferentes formatos, desde poesias clássicas a textos despretensiosos de redes sociais.
Além disso, analise a diversidade cultural e étnica da obra para enriquecer o aprendizado do aluno. Apesar da constante luta por representatividade e a discussão mais frequente de causas sociais, analisar a pluralidade dos conteúdos ainda se faz necessário para conversar com os jovens da atualidade.
3. Aposte em atividades práticas com os livros didáticos corretos
Adotar livros didáticos que proporcionam atividades de laboratório (ou práticas) é outro aspecto indispensável a ser observado, principalmente em se tratando das áreas de física, química e biologia.
Em outras palavras, ter um olhar crítico para as atividades propostas no material pode proporcionar aos alunos novas experiências de aprendizagem, colocando-os como participantes ativos da investigação, da análise e da construção de soluções para determinados problemas.
4. Avalie a experiência acadêmica e profissional dos autores
Do mesmo modo que você validou o conteúdo disponibilizado pela obra, verifique a especialização dos autores. Quem escreveu? Quais são as contribuições? Qual a formação?
Esses pontos de partida são importantes porque, no momento da leitura, conseguimos observar muito da formação inicial desses autores, o que pode influenciar diretamente no processo de ensino em diferentes componentes curriculares e na evolução dos estudantes.
5. Escolha livros didáticos que trabalham a interdisciplinaridade
Vivemos em um mundo plural e tecnológico, com uma imensa variação de informações e possibilidades.
Por isso, o livro didático utilizado em sala de aula deve estar alinhado às mudanças e propor inovações para garantir o pleno desenvolvimento e a formação integral de crianças e jovens.
Na hora de realizar a escolha, lembre-se de avaliar se os materiais têm um olhar atento para a abordagem interdisciplinar, isso fará com que o conhecimento seja integrado e ajudará a desenvolver alunos de uma geração dinâmica, curiosa e questionadora.
Para além do processo de alfabetização
De fato, o livro didático é indispensável para o processo de alfabetização em muitos aspectos, como a capacidade de atender às mais diversas necessidades em sala de aula.
Mas não é só isso!
É importante lembrar que esse recurso é um material de apoio e não deve ser o centro do processo. O estudante precisa ter outras fontes de consulta dentro e fora de sala para que a aula se torne mais dinâmica e prenda sua atenção, melhorando seu desempenho.
Após todo esse conteúdo e os detalhes que trouxemos acerca dos livros didáticos, aí vão alguns questionamentos:
- Como identificar quais características um livro didático deve ter, considerando as necessidades da escola e dos alunos?
- Você entende o potencial do livro para tornar as aulas mais flexíveis, com mais opções de conteúdo para engajar os estudantes?
- Saberia como escolher um bom livro para o processo de alfabetização, que permitisse valorizar o contexto de ensino e aprendizagem da escola e as necessidades dos estudantes?
Sabemos que não são tarefas fáceis, mas não precisa se preocupar. A SM Educação ajuda você!
Conheça nossas soluções para cada segmento:
Com vasta experiência na elaboração de coleções didáticas, a SM Educação exerce um trabalho de contextualização dos conteúdos trabalhados às realidades dos estudantes, ao mesmo tempo em que contempla o desenvolvimento personalizado de atividades, textos, ilustrações e exercícios de fixação para que o professor escolha a melhor maneira de trabalhar a cada aula.
Com o início de um novo ano letivo, também entra no radar das escolas públicas o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Como de costume, a SM Educação inicia essa jornada com um conteúdo repleto de informações importantes para que você fique por dentro de tudo sobre o assunto. Então, chegou a hora de conhecer a dinâmica do PNLD 2023!
Como funciona e como será organizado o PNLD 2023?
Para definir quais obras serão adotadas por escolas públicas de todos o Brasil, o sistema de educação básica brasileiro segue o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).
E funciona da seguinte forma: a cada quatro anos, as editoras – como a SM Educação, produzem novos materiais para um determinado segmento de ensino e, seguindo os critérios do Programa.
Caso os livros sejam aprovados, as escolas poderão analisar e selecionar as obras que melhor se encaixam em suas propostas de aulas.
É importante destacar que, em 2023, o PNLD será destinado aos anos iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) e composto por quatro objetos:
Para ajudar você nesse processo, nas próximas publicações da SM Educação, traremos alguns pontos-chave do Programa, que serão de grande relevância para entender o projeto.
Veja, na imagem abaixo, a dinâmica dos tópicos que vamos abordar neste artigo e, em seguida, confira todos os detalhes.
Entenda os objetos do PNLD 2023
Objeto 1
No Objeto 1 do PNLD 2023, cada obra didática poderá ser escolhida sob uma das seguintes categorias: categoria 1, como obra por área, ou na categoria 2, como componente ou especialidade.
Categoria: área
Na categoria por área, serão consideradas obras de Língua Portuguesa, Arte e Educação Física, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas.
Divisão/Distribuição
Para o aluno, são destinados cinco volumes por área do livro do estudante, em versão impressa e digital.
Já para o professor, será direcionado o manual do educador, impresso e digital, com cinco volumes cada, exceto Arte e Educação Física, que acompanham dois volumes adicionais de Educação Física.
Categoria: componente ou especialidade
Na categoria por componente ou especialidade, serão consideradas as obras de Arte, Educação Física, Geografia, História e projetos integradores.
Divisão/Distribuição
Nessa categoria, são destinados ao estudante cinco volumes do material impresso e digital de Arte, Geografia e História, além de dois volumes de projetos integradores, para alunos do 4° e 5° ano.
Para o professor, a categoria atribui o manual do professor impresso e digital com cinco volumes de Arte, Geografia e História, além de dois de projetos integradores e dois volumes de Educação Física.
Objeto 2
No Objeto 2, em 2023, cada obra de práticas e acompanhamento da aprendizagem poderá ser escolhida sob uma das seguintes categorias: categoria 1, como obra por área, ou na categoria 2, como obra por componente ou especialidade.
Categoria: área
Na categoria 1, por área, serão consideradas obras de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas
Divisão/Distribuição
Para o estudante, na categoria por área são destinados aos alunos cinco volumes de práticas e acompanhamento da aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática, mais dois volumes de Ciências da Natureza e Ciências Humanas para 4º e 5º apenas no formato impresso.
Já para o professor, a escolha por área atribui cinco volumes de manuais de práticas e acompanhamento da aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática em formato PDF.
Além disso, dispõe de dois volumes de manuais de práticas e acompanhamento da aprendizagem de Ciências da Natureza e Ciências Humanas, também em PDF.
Categoria: componente ou especialidade
Na categoria 2, por componente ou especialidade, o professor pode escolher Arte, Geografia e História.
Divisão/Distribuição
Aqui, são destinados ao aluno cinco volumes por área do livro do estudante “práticas e acompanhamento da aprendizagem” de Arte, no formato impresso, além de dois volumes por área do livro de Geografia e História (do 4º e 5º ano), no mesmo formato.
Para o professor, a escolha do material por componente ou especialidade atribui cinco volumes de manuais de “práticas e acompanhamento da aprendizagem” de Arte em PDF, mais dois volumes de Geografia e História.
Objeto 3
Para o Objeto 3 – obras literárias, a escolha poderá ser feita nas seguintes categorias: categoria 1, com obras literárias do 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental, ou na categoria 2, com obras literárias do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental.
Divisão/Distribuição
Para o estudante, o Objeto 3 destina um livro literário impresso e digital, além de um videotutorial voltado para suas necessidades.
Já para o professor, um livro literário impresso e digital, um material digital de apoio à prática do educador, além de um vídeo tutorial voltado às suas atividades.
Objeto 4
Por fim, o Objeto 4 do PNLD 2023 é o de obras pedagógicas destinadas a professores e gestores e recursos educacionais digitais destinados aos professores, e está classificado em duas categorias: categoria 1, como obra pedagógica, ou a categoria 2, como recursos educacionais digitais.
Categoria: obra pedagógica
Cada obra pedagógica da categoria 1 destinada aos professores e gestores deverá apoiar os profissionais na construção e aplicação de procedimentos de avaliação diagnóstica, formativa, de processo ou de resultado que levem em conta os contextos e as condições de aprendizagem.
Isso deve ser feito tomando tais registros como referência para melhorar o desempenho da escola, dos professores e dos alunos, contemplando avaliações para acompanhamento da aprendizagem, e avaliações educacionais nacionais e internacionais.
Divisão/Distribuição
O professor recebe um livro do educador impresso, além de uma versão digital do mesmo material em PDF e um videotutorial que apresenta a organização e proposta do material.
Já para o gestor, um livro do gestor impresso e um digital, em PDF, além de um videotutorial que apresenta e orienta o melhor uso do livro.
Categoria: recursos educacionais digitais por área
A categoria 2, recursos educacionais digitais por área, é composta por Língua Portuguesa, Arte e Educação Física, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas.
Os professores recebem um videotutorial (exceto para Educação Física), um material digital em formato PDF, em cinco volumes, um para cada ano (exceto para Educação Física, que apresenta conteúdos dos cinco anos letivos em um único volume).
Nessa categoria também são apresentados cinco conjuntos de audiovisuais para serem usados com os alunos, um conjunto para cada ano letivo dos anos iniciais.
A SM Educação estará pronta para oferecer os melhores materiais no PNLD 2023
Assim como acontece todos os anos, a SM Educação estará presente em mais uma edição do PNLD, sempre oferecendo materiais qualificados, adequados e apoiados por um trabalho que comprovadamente traz resultados, já que são produzidos com base na expertise de quem é referência.
Mais do que isso, estaremos lado a lado com a sua escola para oferecer apoio e orientação em todas as etapas do Programa, com conteúdos indispensáveis para quem busca fazer a melhor escolha de materiais.
Então, continue acompanhando nossas publicações e conte com nossa equipe especializada para tirar todas as dúvidas.
No PNLD 2023, escolha SM Educação, porque juntos cuidamos da educação!
Nos anos iniciais, contar com o apoio da SM Educação é a melhor opção
A melhor forma de acompanhar as mudanças no Ensino Fundamental está aqui!
Conheça nossa Central de Conteúdo | Anos Iniciais
Contar com um sistema de gestão escolar de qualidade é uma obrigação para instituições que buscam otimizar o oferecimento de serviços e produtos acima da média, a fim de obter melhores resultados acadêmicos, financeiros e, sobretudo, quanto ao nível de satisfação de pais e alunos.
Por si só, esse já é um ponto que tende a ser um grande diferencial para ter tudo em ordem em sua escola e, assim, garantir total qualidade no processo educacional. Mesmo assim, é possível ir muito além…
Por isso, apresentamos Educamos, o ecossistema da SM Educação, que pode atuar como uma solução para todas as necessidades de gestão da escola de forma integrada à comunidade escolar.
Gestão escolar completa e eficiente com o Educamos
Educamos é um ecossistema de soluções da SM Educação que tem como objetivo trazer melhorias para as diferentes áreas de sua instituição.
Para a Gestão escolar, Educamos apresenta diversas ferramentas e estratégias que se adequam à identidade da sua escola e ao seu projeto educacional. Conheça:
A Gestão Escolar começa com direcionamento estratégico
Educamos oferece soluções estratégicas para direcionar sua instituição de ensino no caminho certo, tornando a Gestão Escolar mais eficiente e assertiva. Consultores especializados da SM Educação realizam uma análise para desenvolver um diagnóstico completo da instituição.
Após o diagnóstico, metas estratégicas são definidas com três focos distintos: Qualidade, Sustentabilidade e Identidade. Para isso, oferecemos apoio e monitoramento constante ao longo do ano letivo.
Definidos os objetivos estratégicos, é criado um plano de ação personalizado para a sua instituição de ensino, que será a principal diretriz para a gestão escolar.
Gestão escolar para aprendizagem: soluções integradas
No Educamos, a Gestão Escolar está presente nos processos de ensino e aprendizagem por meio de uma tecnologia exclusiva que realiza acompanhamento do progresso dos alunos, individualmente e por turmas. Isso é feito gerando relatórios de resultados que podem ser utilizados pela Gestão Escolar nos indicadores de qualidade da instituição de ensino.
Ferramentas para gestão da sala de aula facilitam o dia a dia dos professores, alunos e famílias, beneficiando toda a comunidade escolar. O professor tem à disposição um aplicativo com agenda, gestão de frequência, chamada digital, registro de notas, gestão de atividades e lição de casa, e ferramenta de comunicação a distância com alunos e famílias.
O estudante conta com uma plataforma onde pode enviar suas tarefas diretamente para o professor e receber feedbacks, além de um aplicativo com agenda para gerir as suas atividades.
Gestão administrativa, econômica e de comunicação
Administrar um grande fluxo de dados todos os dias e fazer com que as informações sejam repassadas aos estudantes, suas famílias, à rede de ensino e ao corpo docente é uma atividade muito desafiadora.
É por isso que o ecossistema Educamos oferece ferramentas de gestão administrativa, econômica e de comunicação. Por meio de soluções integradas para gestão integral da escola, será possível administrar o cadastro de alunos, famílias e matrículas; gerir a grade horária e o oferecimento de turmas da instituição; gerir avaliações e notas, de acordo com o modelo de preferência da escola; emitir boletos e acompanhar a situação financeira dos alunos e famílias matriculados, entre outras facilidades.
Para a comunicação, Educamos permite a troca de informações rápida e sigilosa entre gestão escolar, docentes, alunos e famílias, fortalecendo o relacionamento da comunidade escolar.
Os benefícios da Gestão Escolar do Educamos para a sua escola
Com o Educamos, a gestão administrativa, acadêmica e financeira da escola conta com ferramentas exclusivas para organizar e automatizar atividades, e assessoria estratégica de uma equipe especializada. Essas soluções permitem:
- Mais rapidez na execução das tarefas administrativas;
- Clareza no acompanhamento da evolução dos alunos e da qualidade da educação;
- Comunicação digital com docentes, alunos e famílias com segurança e praticidade;
- Aumento do Net Promoter Score (NPS) da instituição de ensino;
- Aumento da retenção de matrículas;
- Captação de novas matrículas;
- Maior clareza e controle nos resultados financeiros da escola.
Ou seja, o sistema integrado do Educamos entrega o melhor do gerenciamento e da otimização de processos, garante uma comunicação eficaz com a comunidade acadêmica, incluindo famílias. Além disso, favorece o aprendizado personalizado e possibilita um trabalho baseado na cultura de gestão de dados e informações.
Sua escola receberá suporte personalizado da equipe Educamos na implementação do ecossistema e na emissão de relatórios sobre saúde financeira e desempenho pedagógico.
Lembre-se: tudo é feito sempre de acordo com a necessidade da instituição, que poderá aproveitar todas as integrações que a tecnologia utilizada no Educamos proporciona.
Construa e fortaleça uma base sólida de atuação com o Educamos
Isso é apenas uma parte do que o ecossistema da SM Educação pode fazer pela sua gestão escolar. Venha explorar mais sobre o Educamos, conheça tudo sobre a nossa solução e faça a melhor escolha para o futuro da sua escola.
Entre em contato com os nossos especialistas e entenda como podemos ajudar sua escola a dar um passo além, por meio de soluções que contemplam a administração, o estudante e o corpo docente: https://materiais.smbrasil.com.br/gestao-integral-educamos-sm-educacao
Em um mercado competitivo e em permanente estado de mudança, é desafiador para as escolas ganhar e reter matrículas com qualidade. Nesse sentido, o marketing educacional pode ser um caminho a ser explorado.
Novas tecnologias educacionais, tendências pedagógicas, transformações socioeconômicas e decisões mercadológicas são alguns dos fatores que influenciam mudanças na educação básica.
Se para as famílias isso se materializa em um maior leque de opções para a educação de seus filhos, para as escolas representa uma necessidade de reforçar sua relevância no mercado.
Mas então como enfrentar o risco de perder matrículas e oportunidades de crescimento? É sobre isso que falaremos no conteúdo de hoje.
Como o marketing digital pode ser um aliado para as escolas?
Cada vez mais é necessário posicionar a instituição de ensino como uma escolha segura, confiável e atualizada com as novas demandas da educação.
Esse cenário justifica a crescente procura pelo marketing educacional, um recurso que ajuda as escolas a serem vistas – e adotadas – pelas famílias.
Apesar dos desafios, a boa notícia é que o marketing voltado à educação oferece ferramentas versáteis, que se adaptam às necessidades de cada instituição.
Assim, é possível chamar a atenção de famílias para manter as salas de aula cheias. Projetos sofisticados de divulgação durante todo o ano letivo ou até uma simples campanha de matrículas são exemplos do que pode ser feito.
Tudo depende dos objetivos e do posicionamento desejados pela escola. Alguns recursos úteis para qualquer instituição podem ajudar a tornar a captação de matrículas mais efetiva.
Definição do público-alvo e dos diferenciais da escola utilizando o marketing educacional
Em geral, a família tem o poder de decisão sobre a escola em que seus filhos serão matriculados, especialmente entre o ciclo de Educação Infantil até os anos finais do Ensino Fundamental.
Ao focar na família como o principal público-alvo da campanha de marketing, a escola precisa oferecer recursos e serviços que despertem o interesse e atendam às expectativas.
É preciso definir o perfil ideal de alunos e familiares que tenham características e preferências próximas daquelas praticadas na escola. Faixa etária, condições socioeconômicas, local de residência e preferências pedagógicas são alguns dos elementos que devem ser considerados no processo de decisão.
Além de definir o público, é necessário identificar os diferenciais da escola, ou seja, as características com maior potencial de atrair matrículas.
Algumas propostas que chamam a atenção das famílias são atividades voltadas ao desenvolvimento de competências socioemocionais, projeto de educação bilíngue e tecnologia aplicada às aulas, por exemplo.
Planejamento além do período de matrículas
Desenvolver ações de marketing educacional para o ano todo e não apenas para o período de matrículas é importante para mostrar que a instituição está comprometida com seus clientes.
É fundamental preparar um calendário de ações e serviços para o ano letivo. Eventos escolares, datas comemorativas, festas, período de rematrículas e reuniões devem ser estrategicamente planejados para engajar alunos e familiares matriculados e chamar a atenção do público externo.
A comunicação constante também aproxima a família da escola e gera laços afetivos com a instituição. Isso é importante para construir uma relação de confiança e reter os alunos.
Um bom exemplo de estratégia de fidelização é uma campanha de rematrículas antecipadas que ofereça descontos, benefícios ou condições de pagamento diferenciadas para os pais.
Presença digital por meio do marketing educacional promove visibilidade
A internet deixou de ser inovação e tornou-se mandatória para quem quer ser encontrado e divulgado. É comum que as famílias busquem informações sobre a escola na internet durante seu processo de decisão.
Sites, redes sociais e blogs são excelentes canais de divulgação para a campanha de marketing educacional da escola, porque agilizam a comunicação e alcançam mais pessoas, muitas vezes com mais eficiência e menor custo.
Divulgar recortes do dia a dia dos alunos, mostrar o espaço da escola e a dinâmica das atividades, por exemplo, pode despertar o interesse das famílias e influenciar matrículas.
Além da construção da imagem e reputação da escola, os canais digitais permitem ainda ações diretas de divulgação com grande alcance.
Anúncios em diversos formatos, e-mail marketing e formulários de captação de leads, estratégia importante para o ciclo de matrículas, são apenas algumas das possibilidades de uma campanha de marketing online.
De forma autônoma ou com o apoio de uma empresa parceira, toda escola pode se beneficiar do crescimento e sustentabilidade financeira.
Quando planejamos uma festa para receber as pessoas das quais gostamos, nos preocupamos com o que serviremos, com a decoração, como deixar todos confortáveis e acolhidos. Nosso desejo é de que os momentos da festa fiquem na memória das pessoas de modo positivo. Assim também devemos fazer na semana pedagógica.
Ao organizarmos a semana pedagógica, devemos também ter como metas criar momentos positivos e relações significativas entre a equipe, que durarão o ano inteiro e garantirão o engajamento de todos.
A semana pedagógica precisa proporcionar ao grupo momentos de acolhida, estudo, reflexão, diálogo e estabelecimento de metas. Os combinados e organizações são importantes, mas não devem ocupar todo o tempo.
O coordenador pedagógico é o maestro desse processo e precisa ter sensibilidade para conhecer sua equipe e pensar como a semana pedagógica pode oferecer momentos de crescimento e partilha.
O início de ano com a semana pedagógica
A cada início de ano letivo, novas expectativas são desenhadas: como serão nossos novos alunos? Como serão as relações? Como melhor desenvolver nosso trabalho? Acolher esses sentimentos e dúvidas é mais um momento importante a ser garantido na semana pedagógica.
Vejamos algumas sugestões para ajudar nesta programação:
Momento da acolhida
Nosso local de trabalho torna-se nossa segunda casa. Na escola há pessoas que trabalham juntas por muitos anos e isso estreita as relações.
Por isso, preparar o ambiente para receber a equipe depois de um período de férias é acolher primeiro os sentimentos, as relações e as pessoas, antes das funções.
Que tal fazer um caminho, no local em que todos se encontrarão, com a foto de cada um e uma frase de acolhida?
É muito significativo entrar em um espaço e se reconhecer como parte desse lugar, dessa equipe.
Outra dica é a equipe ser recebida com música. Se a escola tem recursos ou até uma equipe de música que pode tocar para o grupo, dispõe de uma ótima alternativa para proporcionar um clima acolhedor.
Contemple toda a comunidade escolar
A equipe gestora e de coordenação pode aguardar a chegada dos professores para abraçá-los e dizer o quanto são importantes para a escola. Esse é outro gesto que faz com que a pessoa se sinta membro do grupo.
Neste momento em que vivemos, muito provavelmente essa semana pedagógica será virtual. Prepare um vídeo com fotos, escolha um texto motivacional que inspire a esperança e a empatia. Cuide dessa chegada, desse primeiro toque.
Todos ainda estarão mexidos por conta da situação atual, as incertezas continuam, apesar de termos vivido 2020 e percebermos que somos capazes de fazer muitas coisas novas. Mas devemos lembrar que reunimos pessoas e suas histórias, que são diferentes e especiais, e merecem ser ouvidas e respeitadas.
Presencial ou virtualmente, a chegada deve estar recheada de sentimentos e apoio. Por isso, reserve um tempo significativo para as pessoas falarem, se ouvirem, sorrirem. Precisamos garantir que elas se sintam presentes e parte do todo.
No momento presencial costumamos fazer um café. Virtualmente, peça que cada um leve algo que goste de beber, em um copo, taça ou caneca que seja especial. Proponha um brinde e permita que quem deseje falar possa expor seus sentimentos.
Se a escola tiver recursos, podemos mandar para cada professor uma pequena cesta de café (não precisa ser grandiosa, apenas para compartilharmos os alimentos) que todos consumirão juntos na reunião on-line.
Deixe que contem sobre suas férias, aventuras e desventuras de um tempo tão diferente. Não traga ainda conversas pedagógicas ou recados, traga as pessoas e seus sentimentos.
Momento do estudo na semana pedagógica
O ano de 2020 foi o ano das incertezas, do medo, do novo, das descobertas, de ocupar novos espaços de aprendizagem, do desafio. Cada escola viveu o período de maneiras diferentes, de acordo com as suas possibilidades.
Ano passado fomos pegos de surpresa, mas 2021 não precisa ser assim.
Veja quais foram os temas mais sensíveis para sua equipe: buscar recursos tecnológicos, como usar metodologias ativas, avaliação, planejamento, habilidades e competências, entre outros. A temática deve focar o grupo.
Destine ao menos dois dias de estudo, de aprimoramento, de boas reflexões. Traga profissionais que trabalhem na área de formação docente para ministrar essas atividades. Caso não tenha essa possibilidade, veja, entre a equipe, quem pode se encarregar dessas tarefas.
Momento de avaliar o processo e definir metas do ano
O que não pode faltar é a avaliação do ano que passou e o estabelecimento das metas deste novo tempo.
Ao definirem metas para cada ano, convide-os a pensar na formação integral do aluno. Essas metas não devem ser apenas uma ação burocrática, mas sim o que motivará a construção de nossa caminhada ao longo do ano.
Com o grupo reunido, avaliem o ano letivo da escola e definam as metas para 2021. Pensem nos problemas a serem superados, nas necessidades a serem supridas, nos elementos que podem agregar, a fim de trazer mais qualidade ao trabalho de todos.
Uma sugestão para essa dinâmica é usar o design thinking (que pode ser feito por meio de apps como: MindNode, FreeMind, Ree Plane e Coggle).
Reforce que essas metas precisam de tempo para serem cumpridas, ajude os participantes a pensarem os caminhos e, ao longo do ano, resgate-as e discuta os resultados.
Momento dos recados e informações
Que tal fazer um vídeo rápido e dinâmico para apresentar todos os recados e informações? Além de ser um modo de possibilitar o registro e a consulta no momento que desejar, é uma maneira de proporcionarmos a mesma experiência vivenciada por nossos alunos: otimizar o tempo em grupo e usar as plataformas de aprendizagem.
Momento de organizar os espaços de aprendizagem na semana pedagógica
No ano que se inicia, esse momento será diferente. Não será tanto um tempo de decorar e arrumar os cantinhos, mas de ressignificar os espaços e atentar aos protocolos de segurança.
Aqui vale pensar se as atividades presenciais serão retomadas, como ocorrerá esse processo e quais serão as plataformas virtuais utilizadas.
Arrumar esses ambientes significa, neste novo ano: pensar como podemos usar os espaços físicos de modo diferente e quais recursos usaremos virtualmente.
Principalmente, como realmente entendemos a ideia de ensino híbrido, para nos organizarmos nesse sentido. Podemos trazer profissionais para auxiliar nesse processo.
Sendo assim, a semana pedagógica é sempre recheada de tarefas e sentimentos. Ou seja, o mais importante é focar no essencial: pessoas, metas e planejamentos.
O novo ano ainda traz muitas incertezas, mas um aprendizado especial de 2020 será de grande valia para 2021. DESSA FORMA, JUNTOS SOMOS MAIS FORTES! JUNTOS PODEMOS VENCER NOSSOS MEDOS E DESAFIOS!